Estudo comprova: quem caminha vive mais

Caminhar é preciso. E, passo a passo, a caminhada diária se apresentou como garantia de anos a mais na vida de quem busca a longevidade com saúde. Essa foi a conclusão de um estudo realizado pela Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, nos Estados Unidos. 


Os dados foram divulgados na publicação científica JAHA – Journal of American Heart Association. 


A pesquisa, realizada com mais de 5.500 pessoas com idade média de 75 anos, mostrou que exercícios leves são determinantes para uma vida mais longa e saudável. 


Segundo os pesquisadores, a análise dos dados reforçou o alerta: idosos que não caminham estão mais suscetíveis a acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e ataque cardíaco.  


Função física x coração 


O foco do estudo foi a relação entre a saúde cardiovascular e a função física, que diz respeito à capacidade de se levantar sozinho e caminhar sem dificuldades ou problemas de equilíbrio.  

A bateria de exames realizada com o grupo de pessoas selecionadas incluiu três variáveis: velocidade de caminhada, velocidade de levantar da cadeira sem usar as mãos e equilíbrio para se manter em pé.  


O desempenho foi dividido nas categorias de baixo, médio e alto desempenho.  


Mais da metade (57%) dos voluntários performou bem. Eles foram acompanhados por oito anos. Período em que foram diagnosticados eventos cardiovasculares – como acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e ataque cardíaco – que permitiram a relação com o grau de função física.  


Em números  


O cálculo da probabilidade de ter alguma doença cardiovascular teve como base a comparação entre os próprios integrantes do grupo selecionado para o estudo.  


Em relação àqueles com alto desempenho nas funções físicas, os idosos que tiveram classificação baixa se mostraram 47% mais propensos a sofrer de doenças cardiovasculares, enquanto os de nível intermediário têm um risco 25% maior.   


Isso vale, inclusive, para quem não fuma e tem cuidados com a pressão arterial. 


Movimente-se  


A pesquisa reforçou um consenso científico: movimentar-se é fundamental para a manutenção da saúde e – também – para a longevidade.  


Deixar o sedentarismo é possível com pequenas mudanças de hábito. Comece caminhando cinco minutos por dia. Depois de três meses, aumente para dez minutos e, assim, sucessivamente.  


Consulte um especialista e trace a melhor estratégia para implementar uma rotina de movimento para a sua vida.  


O importante é não ficar parado!   

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